"Uma de nossas prioridades é ter uma indústria ecoeficiente"
A Juver é uma empresa murciana dedicada ao fabrico, produção, distribuição, transporte, armazenamento e comercialização de sumos, néctares, bebidas de fruta, conservas de legumes e frutas. Pertence ao Grupo Conserve Italia, a maior cooperativa de frutas e verduras da Europa.
A Juver Alimentación tem mais de 60 anos. Que balanço eles fazem? O setor mudou muito?
Tornou-se muito profissional. Os principais motivos são o constante processo de inovação, regulamentação e segurança alimentar e, por último, a sustentabilidade. Isso significa que somos cada vez menos players e com alto volume de sucos envasados.
Eles são especializados em sucos, sucos de frutas, vegetais e conservas de frutas. Qual é a sua posição atual no mercado?
Na península, estamos em uma categoria em que, dentro do consumo de massa, a marca própria tem uma participação de cerca de 65%, da qual engarrafamos mais de 26% Como marca Juver, no varejo somos líderes no segmento de açúcar -néctares livres, e também líderes em Horeca.
Que sinergias são estabelecidas com o Grupo Conserve Italia?
Nossos parceiros são uma grande cooperativa italiana, com um volume de vendas superior a 750 milhões. e líderes no segmento de sucos e conservas de tomate. Temos muito a aprender em inovação, qualidade alimentar e estratégia. De nossa parte, colaboramos suprindo parte de suas necessidades de frutas frescas da estação.
Quais são as suas referências mais vendidas?
A gama de néctares sem açúcar (Enjoy) é a campeã de vendas.
O que significou a eliminação do plástico da embalagem secundária dos seus minissumos?
Redução de 75% no consumo de plástico para embalagens retráteis nas produções em formato minibrik.
Todas as rolhas dos sucos de seus tijolos são feitas de cana-de-açúcar?
Na marca Juver, sim. E os canudos de papel.
Que medidas estão a implementar a favor de uma produção mais sustentável?
Em 2022, reduzimos o plástico com várias medidas: eliminação da embalagem retrátil para todas as referências da marca Juver e private label fabricadas em tijolos; uso de filme retrátil com 50% de reciclagem em garrafas e garrafinhas; Eliminação do termoencolhível das embalagens minibrik de todas as referências da marca Juver e algumas marcas próprias e utilização de 50% de plástico reciclado nas embalagens 3 e 6 das marcas próprias.
Além disso, temos também levado a cabo medidas ao nível dos consumos e emissões energéticas, como a utilização de energia elétrica de origem renovável 100% certificada e a ampliação da instalação fotovoltaica, passando de 12 para 16% da energia elétrica consumida em auto -regime de consumo e aumentando em 25% as toneladas evitadas. Da mesma forma, obtivemos o registro de nossa pegada de carbono no Registro de projetos de pegada de carbono, compensação e absorção de CO2 do Ministério da Transição Ecológica e do Desafio Demográfico.
Em relação ao aproveitamento de resíduos, aumentamos o percentual gerado pela Juver, de 94 para 99%.
Quais são as prioridades para o futuro?
Tenha uma indústria ecoeficiente: continue com a redução e valorização de resíduos, reduza o consumo de água e energia e amplie a instalação fotovoltaica. Temos também planos de mobilidade sustentável e cálculo da pegada (categoria 4) para transportes.
Em relação à embalagem, no que você está trabalhando para torná-la mais sustentável?
Nas aberturas sustentáveis (tampas acopladas ao recipiente) e na redução da pegada de carbono das embalagens primárias, aumentando os materiais de origem sustentável e introduzindo material reciclado nas embalagens primárias. Além disso, estamos aprimorando o design das embalagens primárias para incentivar a reciclagem e a renovabilidade.
No que diz respeito à valorização e circularidade dos resíduos, estamos a levar a cabo o projeto Cycleplastic bioplastics, que consiste na transformação dos nossos resíduos orgânicos (lamas de esgoto) em bioplásticos biodegradáveis, financiado pelo Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER).