amec expõe as 10 grandes medidas para a reativação e transformação do setor

25 de maio de 2020

AMEC preparou o documento Chaves para mudar o modelo de produção, que propõe as medidas essenciais para a transformação da indústria, com o contributo de mais de 50 especialistas e empresas industriais internacionalizadas, e que enviará aos Chefes de Governo e Grupos Parlamentares do Estado e das Comunidades Autónomas, bem como ao Comissão Europeia.

Para a sua elaboração, foram analisados ​​indicadores internacionais e os planos industriais de oito países diferentes, além de Espanha e o seu CCAA mais industrial. “As 10 medidas propostas são aplicáveis ​​se exercermos bem uma grande colaboração, que oferecemos a partir daqui para a sua concepção, implementação e avaliação”, indica o presidente da amec, Pere Relacionados.

A crise atual oferece uma nova oportunidade e necessidade de transformação a favor da indústria, da economia, do emprego e do bem-estar social. “Não se trata apenas de voltar à situação anterior à pandemia, mas de aproveitar o momento para cumprir as tarefas pendentes que nos permitem progredir como economia e como sociedade”, explicou o director-geral da amec, Joana Tristany na apresentação do documento.

Cada uma das medidas é acompanhada por propostas de políticas ativas:

1.Agilidade de reativação e mudança de capacidades. Tarde nunca é: agilidade na instrumentalização e aplicação das ações de reativação e simplificação dos instrumentos de apoio e transferência de ajudas. Propõe como políticas ativas um Plano de melhoria da capacidade produtiva que incentive fiscalmente a renovação dos equipamentos produtivos voltados para a indústria 4.0 que acelere a inovação nas empresas; e o incentivo à aceleração dos processos de relocalização industrial, uma “oportunidade de geração de empregos industriais”.

2. Recuperação econômica verde e inclusiva: acelerar a implementação de ações para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. As empresas devem ser agentes líderes.

3. Um salto na qualidade da produção com uma indústria intensiva de P + D + i. Dobrar o esforço de investimento para apoiar a I + D + i de empresas com incentivos fiscais para competir em igualdade de condições, garantir a “soberania tecnológica” promovendo a transferência para o sector produtivo nacional das patentes aqui originadas e atraindo investimentos de empresas intensivas em tecnologia; aumentar o apoio a Centros de Tecnologia e Universidades. O documento propõe várias políticas ativas nesta linha.

4. Acelerar a digitalização, um fator de competitividade exponencial. A indústria será digital ou não. Esta crise está a obrigar a procura de soluções de comercialização e assistência técnica para novas formas de atenção remota, e a mudança para a servitização e a redefinição dos modelos de negócio da indústria. Devemos apoiar a mudança e abordar e resolver os problemas colocados pela tributação digital e segurança cibernética; promover a proteção e a soberania dos dados europeus; garantir por lei a qualidade do serviço de rede e que a regulação seja digital e não analógica.

5. Construa o talento necessário para a mudança: é preciso construir o talento necessário para fazer mudanças produtivas. Para tanto, é preciso aproximar o sistema educacional do mercado de trabalho, promover cursos universitários STEM e técnicos FP e Dual FP e estimular a contratação de pessoal técnico em empresas com desconto na Previdência Social.

6. Impulsionar o setor externo, motor da recuperação. O setor externo foi o motor da recuperação da crise anterior, atingindo mais de 30% do PIB. O documento preconiza a recuperação da cumplicidade público-privada na concepção e execução da política de internacionalização, facilidades telemáticas na gestão aduaneira e contenção temporária de impostos e taxas nos portos e aeroportos. Também propõe um plano para eliminar as barreiras na origem que as empresas exportadoras possuem, como procedimentos aduaneiros, mobilidade de pessoas e tributação. Como política ativa, preconiza o aumento da assunção de riscos públicos com apoio financeiro à internacionalização; adaptación de los programas de apoyo a la nueva generación de instrumentos de promoción internacional (marketplaces, marketing digital, realidad virtual y aumentada, ferias y congresos virtuales) y recuperar los programas de ayuda a la inversión en el exterior y para la creación de redes de assistência técnica.

7. Evitar repliser protecionista e fortalecer os mecanismos de cooperação entre os países europeus: apela à administração europeia para uma política industrial à escala europeia e uma estratégia conjunta em matéria de inteligência artificial e imigração, promovendo o comércio internacional e a refundação da OMC.

8. Prepare-se com Planos de Contingência com uma perspectiva ousada e profissional. Criação de um Centro de Estratégias de Futuro, um think tank ou conselho de especialistas com reporte direto à área da Presidência para identificação de cenários e elaboração de planos de contingência para novas crises.

9. Políticas expansivas com foco na eficiência e inovação: manter as previsões de investimento público e agilizar os processos licitatórios planejados, garantir a eficiência do investimento público e promover a Contratação Pública de Inovação.

10. Mudança de poder de um ecossistema público-privado colaborativo, com espaços de diálogo permanentes, pactos industriais plurianuais acordados com todo o arco parlamentar, representantes empresariais e sociais e com programas de fortalecimento do tecido associativo empresarial.

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