AIMPLAS desenvolve embalagens biodegradáveis ​​para panificação feitas a partir de sobras de pão

17 setembro 2014

O Instituto Tecnológico do Plástico, AIMPLAS, acaba de concluir o desenvolvimento de uma nova embalagem totalmente biodegradável para produtos de panificação e pastelaria a partir de resíduos gerados pela própria indústria.

Estes são os resultados do projeto europeu BREAD4PLA, iniciado em 2011 e que terá sido concluído com sucesso até ao final do mês.
“Procurávamos um polímero feito de crostas de pão fatiado e restos de biscoito que pudesse posteriormente ser utilizado na conservação desses produtos e que fosse biodegradável, para fechar o ciclo”, diz Rosa González, principal investigadora do projeto na AIMPLAS.

Assim começou o projeto financiado pelo programa LIFE + da União Européia em que também participaram pesquisadores do CETECE, Centro de Tecnologia de Cereais (Espanha), Leibniz-Institut für Agrartechnik Potsdam-Bornim eV -ATB (Instituto de Agricultura da Alemanha), Centro de Biocompósitos de a Universidade de Bangor (Inglaterra) e AIMPLAS, na Espanha.
Com o apoio de empresas como Panrico e Grupo Siro, foi possível obter ácido láctico a partir da fermentação de crostas e resíduos de pão fatiado e bolachas. Este monômero foi polimerizado para obter ácido polilático ou PLA e fazer recipientes de plástico com ele. O resultado foi um novo material, um filme PLA, com o qual foram feitos sacos e bandejas para embalar diferentes produtos do setor de panificação e pastelaria.
Os novos recipientes possuem propriedades características de barreira ao oxigênio e ao vapor de água que os tornam especialmente adequados para o acondicionamento de massas e biscoitos amanteigados, atingindo uma vida útil de doze meses, igual à dos recipientes tradicionais para esses produtos, como os recipientes de polipropileno (PP). 

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